Eu sempre pensei que o amor, em qualquer forma de expressão; era sentido; era sentimento. Algo que você provava, que você dizia, alguém que você tocava, mas sempre um mix de sentidos...sempre tudo junto...
Porque o ser humano é, invariavelmente, um ser de necessidade. Um ser que precisa explorar todos os sentidos e, de preferência, todos juntos.
Ouvir-te, sem te ver...
Ler-te, sem te ouvir...
Ver-te... E não precisar dizer nada...
E todos os outros sentidos... Sem te tocar!
E mesmo assim, cada sentido separadamente me traz uma parte de você! E cada parte de você se encaixa em cada parte de mim. Como um quebra-cabeça de peças sobrepostas, encaixo suas partes umas nas outras e por cima das minhas...
O que eu vejo, ou sinto, ou respiro, ou toco, ou ouço... Cabe e ao mesmo tempo transborda; alimenta e ao mesmo tempo dá fome; tem forma e ao mesmo tempo é intangível. E é assim que eu defino e “indefino” o resultado de você em mim... De suas partes nas minhas, de tudo isso junto e separado!
E a cada encaixe... Poder te dizer; que você não está só, que seu silêncio tem espaço no meu coração, que cuidar de você é a parte boa do meu dia! Que estar com você é chegar em casa...
Esteja certo de minha ajuda silenciosa, de minha presença cálida, na medida certa de cada momento seu... Que será nosso! Não se explique, que eu nem quero entender nada além do que vejo refletido nos seus olhos... O amor fala mais...quando não fala nada!
Eu não te entendo... Eu te sou!
2 comentários:
Eu adoro esse poema!!
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